quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Eu realmente te amei, eu senti sua falta, corri atrás. Passei por cima do meu orgulho e me entreguei. Eu não desisti nem mesmo quando tudo parecia perdido. E tudo isso pra nada, porque não há motivos, nem um misero e pequeno motivo. Eu juro que procurei, por Deus, eu procurei como se procura agulha no palheiro, eu não encontrei. Pelo contrário… Tudo o que eu achei, foram motivos para que eu desistisse. E no final das contas - talvez - você seja um fardo pesado demais para alguém como eu carregar.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Eu vi seu rosto pelo vidro, não conseguir olhar para ninguém. Os olhos fixos no chão, Estava preso na realidade na qual não podia escapar. Meus olhos estavam cheio de lágrimas. Na hora não conseguir pensar, fiquei apavorado. Queria estender a mão e agarra-lo. Ouvia gritos: Por que? Por que?. Essa pergunta pouco importava naquela hora. Não conseguir mas segura minha respiração. Meus olhos se encheram de lágrimas, um alivio e dor.
sábado, 14 de setembro de 2013
Eu não acho que ser ridículo, seja um ponto negativo, o ridículo também pode ser belo, pode representar a arte, a vida,dentro de cada um,um mundo menos hipócrita e fechado. vamos ser livres, vamos respeitar a ideologia do próximo. se cada ser humano fosse ridículo e absurdo, em questão de ver o mundo mais diversificado e amplo, a vida do próprio seria melhor.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
“Ele pode estar olhando tuas fotos neste exato momento. Por que não? Passou-se muito tempo, detalhes se perderam. E daí? Pode ser que ele faça as mesmas coisas que você faz escondida, sem deixar rastro nem pistas. Talvez, ele passa a mão na barba mal feita e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram teus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E, ainda assim, preferir o silêncio. Ele pode reler teus bilhetes, procurar o teu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as tuas músicas, procurar a tua voz em outras vozes. Quem nos faz falta, acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape. Talvez, ele perceba que você faz falta e diferença, de alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado verão em Paris. Talvez, ele volte. Ou não.” — Caio Fernando Abreu.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
“Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda-roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje já é outro dia.” — Caio Fernando Abreu.
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